Foto: JLSIQUEIRA / ALMT
O deputado estadual Silvio Fávero, a convite de lideranças comunitárias e políticas, participa hoje (18), em Jangada, de uma palestra que irá tratar da importância da escola cívico-militar. O evento será realizado às 18h30, na Escola Estadual Arnaldo Estevão de Figueiredo. O parlamentar tem visitado os municípios de Mato Grosso para discutir o assunto; a próxima cidade será Sinop, a "Capital do Nortão", no dia 28 deste mês, a convite do vereador Hedvaldo Costa.
Fávero, autor da Lei nº 10.920/2019 (Veja a íntegra aqui ), que facilita a implantação e construção de escolas cívico-militares nos município, explicou que os colégios serão implementados em uma ação conjunta das secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Segurança Pública (Sesp). O intuito é que haja mecanismos que favoreçam educação de qualidade, policiamento comunitário e o enfrentamento da violência no ambiente escolar, visando à promoção da cultura de paz e pleno exercício de cidadania.
De acordo com Fávero, a expectativa é que nos 141 municípios mato-grossenses tenha pelo menos uma unidade de ensino nessa modalidade. Atualmente, o estado conta com apenas oito escolas militares, sendo sete comandadas pela Polícia Militar em Cuiabá, Confresa, Juara, Sorriso, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Rondonópolis e uma pelo Corpo de Bombeiro Militar, em Alta Floresta.
Segundo Fávero, o intuito é oferecer excelência no ensino, além de transmitir valores morais, disciplina, amizade, patriotismo, o respeito à família, à pátria e o incentivo ao esporte. “Respeito ao professor, inclusive, que tem sido alvo de violência em sala de aula”.
A secretária estadual de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, ressalta que o modelo de gestão e de ensino respalda as unidades cívico-militares. “O grande argumento que respalda a escola militar é a qualidade dos resultados que ela tem trazido à sociedade. A educação é direito de todos, dever do Estado e da família”, salientou a chefe da pasta.
Segundo o diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip) da Polícia Militar, coronel Ronelson Jorge Barros, a diferença do colégio militar é o projeto político-pedagógico que tem como base o modelo paramilitar, ou seja, a organização particular de cidadãos não armados, mas fardados e sem pertencerem às forças militares regulares. “Nosso foco é o bom resultado, a disciplina, a motivação para o estudo contínuo e não apenas o estudar para a prova, além, claro de passar valores”, disse o coronel.
Sinop – No dia 28 de novembro, o deputado Silvio Fávero participará de uma audiência pública, na Câmara Municipal de Sinop, para debater a implantação de uma escola cívico-militar na "Capital do Nortão".